segunda-feira, 26 de março de 2012

CRISTO E CRISTIANISMO


Palestra realizada em 25 de Março de 2012 no
Baseada no livro "Palavras de Emmanuel", coletânea de trechos 
de mensagens de Emnanuel psicografadas por Francisco C. Xavier.


CRISTO E CRISTIANISMO
Emmanuel/ Francisco Cândido Xavier
Cristo não é somente uma figuração filosófica ou religiosa nos altiplanos do pensamento universal. É também o restaurador da casa espiritual dos homens. (V. L.)

É óbvio que o mundo inteiro reclama visão com o Cristo, mas não basta ver simplesmente; os que se circunscrevem ao ato de enxergar podem ser bons narradores, excelentes estatísticos; entretanto, para ver e glorificar o Senhor é indispensável marchar nas pegadas do Cristo, escalando, com Ele, a Montana do trabalho e do testemunho. (V. L.)

O Cristo não fundou com a sua doutrina um sistema de deuses e devotos, separados entre si; criou vigoroso organismo de transformação espiritual para o bem supremo, destinado a todos os corações sedentos de luz, amor e verdade. (P. N.)

Cristo ensinou a paciência e a tolerância, mas nunca determinou que seus discípulos estabelecessem acordo com os erros que infelicitam o mundo. Em face dessa decisão, foi à cruz e legou o último testemunho de não-violência, mas também de não--acomodação com as trevas em que se compraz a maioria das criaturas. (C. V. V.)

Para que alguém sinta a influência santificadora do Cristo, é preciso retificar a estrada em que tem vivido (C'. V. V.)

Para a generalidade dos estudiosos, o Cristo permanece tão-somente situado na História, modificando o curso dos acontecimentos políticos do mundo; para a maioria dos teólogos, é simples objeto de estudo, nas letras sagradas, imprimindo novo rumo às interpretações da fé; para os filósofos, é o centro de polêmicas infindáveis, e, para a multidão dos crentes inertes, é o benfeitor providenciai nas crises inquietantes da vida comum. (Prefácio J. no L.)

Com o Cristo, não vemos a idéia de repouso improdutivo como preparação do Céu. (Rot.)

Os títulos do Cristo não são os da inatividade, com isenção de responsabilidades e esforço.(V. L.)

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além... Não te afastes d’Ele. (Rot.) 

A vaidade humana sempre guardou a pretensão de manter o Cristo nos círculos do sectarismo religioso, mas Jesus prossegue operando em toda parte onde medre o princípio do bem. (P. N.)

Ninguém olvide a verdade de que o Cristo se encontra no umbral de todos os templos religiosos do mundo, perguntando, com interesse, aos que entram: “Que buscais?” (C. U. V.)

O dinheiro de Jesus é o amor. Sem ele, não é lícito aventurar-se alguém ao sagrado comércio das almas. (C. V. V.)

Para executar sua divina missão de amor, Jesus não contou com a colaboração imediata de Espíritos aperfeiçoados e compreensivos e, sim, “aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens,” (C V. V.)

Com o nascimento de Jesus, há como que uma comunhão direta do Céu com a Terra. Estranhas e admiráveis revelações perfumam as almas e o Enviado oferece aos seres humanos toda a grandeza do seu amor, da sua sabedoria e da sua misericórdia. Aos corações abre-se nova torrente de esperanças e a Humanidade, na Manjedoura, no Tabor e no Calvário, sente as manifestações da vida celeste, sublime em sua gloriosa espiritualidade. (Emm.)

Toda a movimentação de páginas rasgáveis, portadoras de vocabulário restrito, representa fase de preparo espiritual, porque o objetivo de Jesus é inscrever os seus ensinamentos em nossos corações e inteligências. (V. L.)

Não se reveste o ensinamento de Jesus de quaisquer fórmulas complicadas. Guardando embora o devido respeito a todas as escolas de revelação da fé com os seus colégios iniciáticos, notamos que o Senhor desce da Altura, a fim de libertar o templo do coração humano para a sublimidade do amor e do conhecimento. (Rot.)

Antes de tudo, precisamos compreender que Jesus não foi um filósofo e nem poderá ser classificado entre os valores propriamente humanos, tendo-se em conta os valores divinos de sua hierarquia espiritual, na defecção das coletividades terrícolas. (Con.)

Jesus não é símbolo legendário; é um Mestre Vivo. (C. V. V.) O cristão é um ponto vivo de resistência ao mal, onde se encontre.

Pensa nisto e busca entender a significação do verbo suportar. (P. N.)

Ninguém, de certo, poderá reprovar o ato de pedir e, muito menos, deixará de louvar a iniciativa de quem dá a esmola material; todavia, é oportuno considerar que, à medida que o homem se cristianiza, iluminando as suas energias interiores, mais se afasta da condição de pedinte para alcançar a condição elevada do mérito, pelas expressões sadias do seu trabalho. (Con.)

O Cristianismo é a síntese, em simplicidade e luz, de todos os sistemas religiosos mais antigos, expressões fragmentárias das verdades sublimes trazidas ao mundo na palavra imorredoura de Jesus. (Con.)

Se Cristianismo é esperança sublime, amor celeste e fé restauradora é também trabalho, sacrifício, aperfeiçoamento incessante. (C. V. V.)

É justo recomendar muito cuidado aos que se interessam pelas vantagens da política humana, reportando-se a Jesus e tentando explicar, pelo Evangelho, certos absurdos em matéria de teorias sociais. Quase sempre, a lei humana se dirige ao governado, nesta fórmula: - “O que tens me pertence.” O cristianismo, porém, pela boca inspirada de Pedro, assevera aos ouvidos do próximo: - “O que tenho, isso te dou.”

Já meditaste na grandeza do mundo, quando os homens estiverem resolvidos a dar do que possuem para o edifício da evolução universal? (P.N.)

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